Câncer de mama é o tema do evento da Asped no último sábado
Atualizado: 9 de nov. de 2021
A palestra, além de sensibilizar do ponto de vista médico, contou também com o depoimento da paciente Rosa Manoela, massoterapia e exames.

O mês de outubro está apenas começando, então há um movimento com tons rosa em todo o mundo. É a campanha de conscientização que chama a atenção do mundo para as mulheres, a fim de chamá-las para os exames preventivos do câncer de mama.
No dia 23 de outubro, a Asped realizou um evento especial sobre o tema, que contou com a presença da médica de família: Dra. Suéllen Magalhães e a paciente do COT - Rosa Manoela, em tratamento. Manoela concedeu entrevista exclusiva para o nosso Blog, se você ainda não viu, clique aqui e conheça mais sobre a história dela.

No dia 23 de outubro, a Asped realizou um evento especial sobre o tema, que contou com a presença da médica de família: Dra. Suéllen Magalhães e a paciente do COT - Rosa Manoela, em tratamento. Manoela concedeu entrevista exclusiva para o nosso Blog, se ainda não viu, acesse aqui e saiba mais sobre a história dela.

Durante a palestra, foram apresentadas várias informações importantes para que as mulheres tenham consciência de sua saúde. Maria de Fátima, participante do evento, disse que a palestra, o testemunho e a massagem foram uma combinação maravilhosa. Que a palestra foi muito boa e é algo que as pessoas realmente precisam ouvir. Ela descreveu o evento como maravilhoso e declarou que o que mais a tocou foi o testemunho de Manoela.
Saiba mais sobre o movimento Outubro Rosa e tudo o que aconteceu na Diálogos, continuando a ler este artigo.
Como começou o Outubro Rosa?
A conscientização mundial para a prevenção do câncer de mama começou em alguns estados dos Estados Unidos na década de 90 e posteriormente foi aprovada no Congresso Americano e o mês de outubro foi reconhecido como Outubro Rosa. O símbolo foi lançado por Susan G. Komen para a Fundação Cure em 1990 na cidade de Nova York em uma corrida.
No Brasil o Outubro Rosa só chegou 12 anos depois, de forma sutil com a iluminação na cor rosa do Obelisco do Ibirapuera em São Paulo e nos anos seguintes o evento seguiu sem muita projeção. O Outubro Rosa foi inculcado na cultura brasileira de forma bem tardia e só ganhou força em 2008.
"O que me deixou mais interessada foi sobre mudança na cor da pele. Porque isso tudo tem a ver, e a gente prestar atenção na tonalidade diferente que aparece na pele é o caso da gente se preocupar. Fiquei bem curiosa porque até então eu não sabia. Fica na cabeça assim, que é só o nódulo, mas não é. Tem também que observar o líquido que sai da mama. São sinais que me deixaram bem curiosa.”
Edilma, participante do Diálogos
No mês de outubro, o mundo se colore de rosa para lembrar as mulheres a importância dos exames preventivos.


Câncer de Mama
O Câncer de Mama se tornou a forma mais comum dessa doença, ultrapassando o câncer de pulmão que era o líder mundial em ocorrências. Somente no Brasil, o INCA - Instituto Nacional do Câncer estima que até 2022, surgirão mais de 66 mil novos casos por ano.
O tabaco sempre foi a principal causa do surgimento dos tumores, porém atualmente a obesidade está mais relacionada ao surgimento não apenas nas mamas, pois a gordura acumulada produz uma série de substâncias que provocam o aparecimento da doença.
Mas é importante ressaltar que o Câncer de Mama não tem uma causa única. O fato de ser mulher e envelhecer já conota um risco que precisa ser assistido anualmente a partir dos 40 anos com mais cuidado. Infelizmente 4 de cada 5 casos, as mulheres tem idade superior a 50 anos. Isso acontece devido ao acúmulo de exposições ao longo da vida e também às alterações biológicas que vem junto com o envelhecimento.
Causas do Câncer de Mama
Segundo estudo realizado pela Universidade de Friburgo na Suíça, as principais causas do surgimento de tumores na mama são:
Obesidade e sobrepeso;
Sedentarismo;
Consumo de álcool;
Alimentação muito industrializada;
Exposição hormonal prolongada; (1ª menstruação antes dos 12 anos, menopausa depois dos 55 anos e 1ª gravidez após os 30 anos);
Fatores genéticos.
Sintomas mais comuns da doença
Engana-se quem pensa que um dos sintomas é dor. Os sinais mais comuns são:
Secreções no mamilo;
Presença de nódulos na região da mama e axilas;
Pele enrugada e enrijecida;
Vermelhidão, ferida e coceiras.
O Diálogos Outubro Rosa
Apesar do assunto já ser exaustivamente falado na mídia, empresas e ONGs, é importante sempre estar voltando no assunto, já que a prevenção é o melhor caminho para combater o avanço da doença. Em 2020, uma pesquisa feita pelo Ibobe Inteligência a pedido da Pfizer, revelou que 62% das mulheres não realizaram o exame periódico de mama em virtude da Pandemia.
É importante ressaltar que o diagnóstico precoce do Câncer de Mama aumenta em até 95% de chance de cura. Sendo assim, a recorrência anual do exame faz toda a diferença. Apenas o exame de apalpar não é suficiente, mesmo isso tendo sido divulgado amplamente no passado como política pública em vários países.

O autoexame não pode substituir a mamografia e por isso é indicado para ser realizado pelo Ministério da Saúde anualmente a partir dos 40 anos, já que tumores inferiores a 1 cm não são perceptíveis no toque e acima desse tamanho quando são percebidos, já estão acima de um tamanho desejável. É importante citar, que o Câncer de Mama também afeta homens, apesar de raro, representando 1% dos casos.
O objetivo do evento Diálogos foi o de disseminar atualizações sobre o tema e informar como a mulher deve se prevenir. "O movimento proporcionado pelo outubro rosa lembra às mulheres sobre a importância do autocuidado. As medidas de prevenção contra o câncer de mama oportunizam o diagnóstico precoce - que é tão importante para o tratamento e a cura - e, sobretudo, trazem as mulheres para o serviço de saúde, onde temos a possibilidade de avaliar a saúde feminina como um todo", comenta Drª Suéllen, médica de família e palestrante do evento.

O testemunho da paciente do COT - Rosa Manoela, também emocionou os presentes, já que foi diagnosticada aos 27 anos de idade e falou do lado de quem está vivendo na pele o drama da doença, como os sentimentos, preocupação e como superar os medos para lutar contra o problema.
Se você ainda não leu em nosso Blog a entrevista com a Rosa Manoela, acesse ao final desse artigo ou clique aqui.
“Achei a tarde muito especial, gostei de tudo que o evento ofereceu, as mulheres vestidas de rosa, o brinde de chocolate que todas gostamos, e a oportunidade de ajudar com o kit de higiene para alguém que está necessitando. Fiquei feliz de aferir a pressão e medir a glicemia e saber que está tudo bem. Gostei muito da palestra, dessa forma de diálogo. Muitas das perguntas feitas eram minhas dúvidas também.
Aprendi porque o médico pede para voltar depois de 6 meses, que é um tempo aceitável. Quando eu fiz os exames e apresentou um caroço, a médica pediu para eu voltar após 6 meses, então eu pensei: “será que em 6 meses não vai crescer, não vai mudar e estar mais avançado?”
Então isso me tranquilizou por eu perceber que não está crescendo, nem doendo. O testemunho me lembrou que há muitas pessoas com um probleminha que não é nada, e daí vem outra pessoa que está enfrentando uma barra, uma situação de vida ou morte, mas que está forte em Deus... isso é impactante. Foi um bom momento entre mulheres e um grande aprendizado!”, afirmou Kelly A. Santos que soube do Diálogos por meio de um familiar.

“Achei o evento maravilhoso, gostei demais das palavras da doutora e das perguntas que tiravam as dúvidas. A Asped e a 8ª Igreja estão de parabéns. O que mais chamou a atenção foi a parte da pessoa que teve o câncer e que não tem ninguém na família que tem, porque eu perdi um filho de 33 anos com câncer tem um ano, e ninguém na família tem.
Então foi uma parte que me tocou, porque eu tenho dúvidas desde a morte dele que teve um câncer muito repentino, assim que descobriu já estava avançado e não teve como socorrer. É muito doloroso, então a gente tem que se cuidar, fazer exames, apareceu alguma coisa, porque a gente pensava que era esofagite e não era, era câncer no fígado e tinha uma procedência que não foi nem descoberta, ele não fumava, não bebia, mas graças a Deus era um cristão, temente a Deus.” compartilhou Fátima que não conhecia a Asped e ficou sabendo do evento por meio de uma amiga.
Confira algumas fotos do evento:
Asped e Outubro Rosa
A Asped aproveitou o evento para arrecadar produtos de higiene oral para compor uma ação futura de doações da Ong. O tema foi de extrema importância e objetivo não á parar por aqui.
Se alguém tem passado por essa situação e está precisando de suporte emocional e nutricional, a Asped tem profissionais que oferecem seus serviços a um preço social. E se não tiver condições de pagar, é possível conseguir gratuidade.
O equilíbrio emocional durante um tratamento é essencial para a cura. Precisa dessa ajuda?
Imagens:
Asped e Google Imagens
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